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Mulheres angolanas em SP são tema de livro de procuradora do MPT-SP

Obra de Dirce Trevisi Novaes (MPT-SP) foi lançada na Missão Paz no Dia Mundial do Refugiado


São Paulo, 21 de junho de 2022 – A procuradora aposentada do Ministério Público do Trabalho em São Paulo Dirce Trevisi Prado Novaes lançou ontem (20/6) o livro “Filhos, Saúde e Migração - Mulheres Angolanas em São Paulo” na Missão Paz, centro de acolhida a refugiados e migrantes em São Paulo. Na data, marcava-se também o Dia Mundial do Refugiado.


Paolo Parise, João de Amorim, Dirce Novaes e Elisa Brandt
Paolo Parise, João de Amorim, Dirce Novaes e Elisa Brandt

A obra é resultado de pesquisa para tese de Doutorado em Ciências Sociais realizada pela autora na própria Missão Paz onde atua como voluntária. Nesse trabalho, Dirce percebeu que “muitas mulheres grávidas vinham de angola para o Brasil refugiadas”, terminando o percurso em São Paulo, e resolveu investigar os motivos. Com “vocação especial para mulheres grávidas”, conferida por seus 23 anos como enfermeira obstétrica antes de se tornar advogada e, posteriormente, procuradora do Trabalho, entrevistou dezenas de refugiadas angolanas entre 2013 e 2018.


“Esta é uma migração essencialmente feminina”, disse ela no lançamento. Contrapondo-se à maioria dos ciclos migratórios encabeçados por homens, nesses casos “a mulher sempre chega sozinha, com poucos recursos, sofrida”, em muitas são obrigadas a deixar os outros filhos em Angola. Os principais objetivos são a sobrevivência e a finalização da gravidez no Brasil (que garante regularização migratória ao resto da família).


A busca por melhores condições de atendimento à saúde e de educação para os filhos também é primordial, segundo Dirce, acrescentando que as angolanas “amam o SUS (Sistema Único de Saúde)”. Questões atuais e relevantes como a Feminização das Migrações, as Redes Sociais Migratórias e as Migrações Transnacionais fazem parte das análises presentes no livro.


Segundo o padre Paolo Parise, coordenador da Missão Paz, “até o final do ano passado 80 milhões de pessoas tinham sido forçadas a sair do seu lugar, ou dentro do país, ou pra fora dele. Neste ano de 2022, já superamos 100 milhões”. A pandemia teria colocado em evidência a situação de vulnerabilidade das mulheres migrantes e refugiadas.


O lançamento contou com a presença do procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho em São Paulo (MPT-SP), João Eduardo de Amorim, a procuradora do Trabalho Elisa Brandt e a servidora Paula Takano (fotos).

Paula Takano e Dirce Novaes
Paula Takano e Dirce Novaes

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