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1° Encontro Virtual do Fórum contra o Racismo irá discutir a Diversidade Racial no Trabalho

Na quarta-feira, 15 de julho, as 14h, acontecerá o primeiro encontro virtual do Fórum Contra o Racismo, que irá promover reflexão sobre as oportunidades de trabalho para jovens negras e negros no Brasil neste momento atual de pandemia e incertezas. O primeiro encontro, transmitido na página Fórum Contra o Racismo, no Facebook, contará com a presença dos especialistas em recursos humanos Eduardo Migliano (99 Jobs), Douglas Souza (Eureca), Sofia Esteves (Cia. De Talentos), Luiz Souza (CIEE) e Thais Fernandes (NuBe), com mediação do jornalista Luiz Fara (Rede Record).

A ação faz parte das atividades desenvolvidas pelo Ministério Público do Trabalho em São Paulo e fomentada pelo Fórum de Combate à Discriminação Racial no Trabalho, criado a partir do Pacto de inclusão social de jovens negras e negros no mercado de trabalho, desenvolvido e coordenado pela procuradora do Trabalho Valdirene de Assis.

SERVIÇO:
Dia: 15 de julho, quarta – feira
Horário: 14h
Local:  Na página no Facebook “Forum Contra o Racismo”.
 
Saiba mais sobre o Fórum

Em 2017, o Ministério Público em São Paulo (MPT) iniciou um processo de escuta da sociedade civil ligada às lutas dos Movimentos Negros por equidade, visando ao desenvolvimento de ações que impactem na redução da discriminação étnico-racial, em especial nas relações de trabalho, com inclusão social por meio do binômio educação e emprego.

O lançamento do Pacto de inclusão social de jovens negras e negros no mercado de trabalho, desenvolvido a partir de Projeto da Coordenação de Igualdade do MPT, de caráter nacional, foi o mote para a criação pela coordenação estadual do Projeto no estado de São Paulo, do Fórum de Combate à Discriminação Racial no Trabalho.

O Fórum foi instalado em junho de 2018, reunindo um conjunto de atores institucionais e ativistas para lançar luz e ampliar debates e reflexões sobre os temas envolvidos no Pacto de inclusão de jovens negras e negros.

Dada a ampla participação social, foi constituída uma coordenação colegiada, abrangendo diferentes categorias, tais como trabalhadores, empregadores e respectivos sindicatos, jovens, organizações internacionais, representantes do sistema de justiça e empresas com interesse em avançar nas pautas da diversidade.

O Fórum teve sua sede, até o início das medidas de isolamento social devido à pandemia do Covid-19, no Ministério Público do Trabalho de São Paulo, e constituiu-se formalmente com Estatuto e coordenação colegiada próprias.

A partir de sua instauração passou a realizar reuniões periódicas da coordenação colegiada, estabelecendo linhas de ação com o objetivo de ampliar discussões públicas e sensibilizar a sociedade para essa agenda.

As reuniões possibilitaram a organização das audiências públicas (cerca de quatro eventos por ano), promovendo o adensamento de discussões e incorporando novos atores institucionais.

O objetivo desses debates foram o Pacto, a atuação do Ministério Público na questão racial nas relações de trabalho, a prevenção e o combate à discriminação no trabalho, bem como questões relacionadas à inclusão social e aos múltiplos desafios que a questão da igualdade racial demanda.

Dentro das estratégias do MPT, de inclusão de jovens negros, a partir da criação do Fórum, realizou-se articulação com Instituições de Ensino Superior e organizações de consultoria de RH, para promover estratégias de ingresso e a inserção do jovem negro universitária/o no mercado de trabalho, debatendo sua inclusão produtiva e condição ocupacional nas empresas, desde os estágios até as vagas de trainee e demais cargos da estrutura ocupacional.

Uma iniciativa relevante deste grupo foi a idealização de uma iniciativa concreta de empregabilidade dos jovens negros: a Afro-Presença, Feira de inclusão de Jovens Negras e Negros Universitários. Dada a impossibilidade de garantir a realização de forma presencial, foi retomado o planejamento dessa atividade incluindo a preocupação de que uma feira de inclusão de jovens negras e negros deve reconhecer as assimetrias de conexão digital e acesso à Internet, que afeta fortemente a população negra brasileira e buscar meios de ampliar as condições de participação e engajamento dos jovens negros, em especial aqueles residentes nas periferias urbanas.

A atual situação de pandemia, pela curva de incidência da COVID 19 muito acima da média mundial, afeta especialmente as populações mais vulneráveis e de forma extremamente grave a população negra, em risco de vida e com parcas condições econômicas, precarizadas pelo trabalho, com restrito acesso a renda, tudo em meio a alterações legislativas que exigem especial atenção do Fórum.

Estas questões, entre outras, tornam fundamental o prosseguimento e a ampliação das discussões. Questiona-se: como prosseguirão os processos de paulatina inclusão no ensino superior de jovens negros? Como continuar a luta pela ampliação dos espaços para a diversidade social brasileira nas empresas? Como repercutir iniciativas positivas nessa direção? Quais os novos caminhos para o enfrentamento da discriminação racial e do racismo estrutural? Quais são os novos desafios que esta realidade impõe?

Embora neste contexto incerto e desafiador da pandemia, o Fórum mantém-se ativo, convergindo para ampliar suas discussões com a sociedade, por meio das redes sociais e, com programação vinculada às questões estruturais do racismo na sociedade, tão agravadas pela crise sanitária.

Esta página, portanto, traz a compilação da atuação do Fórum e seu foco inclui a realização de encontros por meio virtual, com discussões públicas, além de disponibilizar conteúdo sobre a matéria e divulgar ações organizadas a partir do protagonismo do MPT nesta agenda.

Assim, a Coordenação Colegiada do Fórum tem a satisfação de apresentar-se à sociedade por meio virtual, com o histórico de sua atuação até aqui, e com uma programação alinhada aos desafios colocados neste momento crítico da realidade nacional e local no Estado de São Paulo. Contamos com a colaboração de todos para que possamos avançar na eliminação de todas as formas de discriminação e principalmente promover a inclusão da população negra na sociedade brasileira.

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